7 de setembro de 2016

círculo

em um quarto de século
eu já vi algumas pessoas
morrerem.
toda vez que um gênio morre,
eu penso
"e agora,
quem vai dar continuidade?"
aí eu lembro de um dos meus
poemas favoritos que diz
"o poema me levará no tempo
quando eu já não for eu...."
e em alguma medida meu coração
aquieta
um gênio forma gênios
(não muitos, mas forma)
e a obra fica,
quando eles deixam de ser



(a luiz antônio marcuschi, de uma moça que se formou em letras e seguiu pela literatura na impossibilidade de não admirar seu trabalho como linguísta) - quem nunca leu nada do prof. marcuschi, leia, ele foi um gênio!

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