Tem odor Adorno firmou com a Arte um
drástico acordo de driblar o demônio pelo
dístico idílico. Partiu com dor e o condor o
levou com a divida, a dúvida e a dádiva de mudar.
Ao saber da vida do ditador e da morte
do trovador que, sem pôr adornos, escondia
com ardor os escritos andores do campo
a dor de Tem odor Adorno virou dor doída
Assim a filosofia efervescia, a polícia invadia
e ficou impossível escrever poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário