12 de junho de 2014


escrever sempre foi para mim um refúgio.
um lugar onde eu podia ser e dizer o que quisesse.
tenho a necessidade de acreditar que sou,
a melhor moça e muito amável.
(no sentido de que as pessoas podem me amar),

mas dizem que sou instável
tenho medo de acreditar nisso
porque quando a gente acredita
a coisa se torna real.

no papel estão minhas lágrimas,
minhas dores, poucos risos
(não que a felicidade me falte,
mas quando está presente o tempo é curto)
sou escritora da melancolia.

falo pouco de mim, mais dos outros.
mas sobretudo são as minhas perspectivas.
verdades ou não, não importa.
mais vale as ações que protagonizam
nossos sentimentos, do que palavras.
essas são apenas representativas.

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