22 de novembro de 2013

intertextualidade portuguesa

O poeta é um amador
Ama tão intensamente
que chega a amar a dor
que o outro deveras sente
No amor sofrido sente bem,
É o que lê, escreve e mente
e ama o que nunca teve,
fingindo ter o que não tem.
Assim pelo mundo roda
Gira, a confundir a razão,
o masoquista da moda
Machucando o coração

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