Vovô ♥
31 de janeiro de 2013
30 de janeiro de 2013
5 de janeiro de 2013
Paraíso
Durante dias a cobra disse:
_ Eva eu sei como voltar ao paraíso.
Mas ela não acreditou.
Cansada de sofrer parindo e vendo Adão desfalecer no trabalho da indústria, novamente ela aceita o conselho da cobra e diz a Adão que sabe como retornar ao paraíso.
Felicíssimos, partem nús e de repente ouvem "tantam estação paraíso do metrô, desembarquem pelo lado esquerdo do trem".
(na condução do trem estava a cobra às gargalhadas.)
_ Eva eu sei como voltar ao paraíso.
Mas ela não acreditou.
Cansada de sofrer parindo e vendo Adão desfalecer no trabalho da indústria, novamente ela aceita o conselho da cobra e diz a Adão que sabe como retornar ao paraíso.
Felicíssimos, partem nús e de repente ouvem "tantam estação paraíso do metrô, desembarquem pelo lado esquerdo do trem".
(na condução do trem estava a cobra às gargalhadas.)
Inocência
_ Quantas pessoas existem no mundo, Bruno?
_ Agora é difícil responder, Shmuel, mas acho que em 2012 o mundo vai ter 7 bilhões de pessoas.
_ Tudo isso? Se vai ter tudo isso, então finalmente vai ter humanidade no mundo.
_ Será?
3 de janeiro de 2013
Mulher
a quem pertence o corpo da mulher?
arraste-a sob a pedra lascada!
decifre ou devore a bela Musa.
a burguesia diz: cale! Não traia!
uma lê contos de fadas e sonha,
outra escreve literatura feminista
trabalham e 129 morrem, dia 08.
estudam e votam, mas são mudas
cobro. sem esporte vão para casa
e Simone reflete sobre todas. sexo.
igualdade. liberdade. política.
saúde. aborto. violência.
delegacia: quem ama não mata
a quem pertence o corpo da mulher, Penha?
2 de janeiro de 2013
Agora na Casa
Procuro a rosa
e sei onde está
Pela rosa encontro
o que na verdade procuro. Prosa
que em poesia está a florescer
ainda, sob tanta metáfora;
certo é que quando as procuro
vou me reconhecer
como diante da infância
princípio de embasamento
sem nenhuma palavra
mas cheia de lembrança.
Hoje talvez possa então
escrever sem porquê,
sabendo a mesma e nova razão
de estar entre a pena e o Pina que não se vê.
que em poesia está a florescer
ainda, sob tanta metáfora;
certo é que quando as procuro
vou me reconhecer
como diante da infância
princípio de embasamento
sem nenhuma palavra
mas cheia de lembrança.
Hoje talvez possa então
escrever sem porquê,
sabendo a mesma e nova razão
de estar entre a pena e o Pina que não se vê.
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